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Dia de Feira

A vontade era de permanecer mais tempo na cama. O melhor sono sempre é pela manhã, perto da hora de iniciar as atividades diárias.

Imagem de Bruno Marques Designer por Pixabay

— Levanta, menino, já estamos atrasados para a feira!

Com os olhos ainda fechados, eu levantava e ia tomar café. Todos os sábados essa rotina se repetia: minha irmã ficava limpando a casa e eu ia para a feira, ajudar minha mãe com as sacolas. Andávamos no meio das pessoas, disputando lugar, em busca da melhor promoção. A fruta que para mim estava boa, não servia para mamãe... E tome sacolas nas mãos! Depois de uma hora na feira, os braços já estavam exaustos, enquanto as pernas clamavam por um descanso.


— Vamos comer um pastel e ir embora. Está tudo muito caro!

Eu não tinha nenhuma noção do que significava “estar tudo muito caro”. O importante era o que estava por vir. No meu pensamento, o melhor momento de ir à feira, era quando chegava perto da barraca de pastel. O cheiro servia de suporte para aguentar aquela tarefa, de certo modo, chata. Quantas vezes implorei para comer um segundo pastel, mas o dinheiro era curto e ainda tinha uma concorrência:


— Esqueceu da sua irmã?!

O jeito era pegar as sacolas e ignorar o cheiro do pastel, que era para minha irmã, durante todo o trajeto de volta para casa.


Tempos bons. Eu nem sabia, mas tinha paciência de procurar sempre a melhor opção. Hoje nem o cheiro do pastel me anima mais para ir à feira. Sem contar no preço, hoje sim “está tudo muito caro!”





 

Obrigado pela companhia :)


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Até Breve,

Vander Christian



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